Fichamento do livro raízes do brasil cap 4 e 5 - sérgio buarque de holanda

Quando teve inicio a sociedade brasileira, já ha um século os portugueses haviam descobrido a índia e África onde já demonstrava com clareza aptidão para a vida tropical. Com o descobrimento do Brasil isso só se confirma.
Cria-se uma sociedade agrária escravocrata (cujos meios de produção giravam em torno da agricultura e/ou do trabalho no campo) híbrida (Proveniente do cruzamento de diferentes espécies) com índios, e posteriormente com negros. Os portugueses assim são considerados um povo cosmopolita, plástico que possuem facilidade em moldar-se.
Devido à colonização o português torna-se um povo indefinido entre a Europa e África. Forma-se um povo com características negras, e não mais puramente branca. Os costumes africanos quebram tradições portuguesas como, igreja medieval, arquitetura gótica, e até mesmo ao próprio caráter do povo.
Ferraz de Macedo em análise encontra com povo de variados hábitos, cultura, índole, vícios, virtudes e com diversas origens étnicas.
Os portugueses são considerados vitoriosos devido a sua mobilidade, com isso fez que uma população originalmente quase que insignificante em numero, deixasse sua cultura e genética a populações distantes.
Transportam-se da África para o trabalho agrícola no Brasil nações quase inteiras de negros. Uma mobilidade espantosa.
Moura torta, considerada certo ciúme da mulher loura europeia contra a mulher de cor, assim da mesma forma com homens, o que resultaria mais tarde em uma idealização do louro, da raça pura. A mulher morena é a preferida entre os portugueses para o amor, ou amor físico. A mulher branca considerada para casar, a mulata para prazeres carnais e as negras para trabalhar.
O clima foi outra condição que favoreceu a expansão do português a povos tropicais, a mobilidade e miscibilidade. Não sentiram dificuldade em habituar-se ao clima, pois eram habituados ao frio, “considerado clima português”, próximo ao africano.
Os portugueses diferentemente dos outros povos da Europa, que até