Fichamento: antunes, ricardo. os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 5 edição. são paulo, boitempo, 2001.
5604 palavras
23 páginas
Fichamento: ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 5 edição. São Paulo, Boitempo, 2001.Fichamento: ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 5 edição. São Paulo, Boitempo, 2001. A tese central do livro é que “a lógica do sistema produtor de mercadorias vem convertendo a concorrência e a busca da produtividade num processo destrutivo que tem gerado uma imensa precarização do trabalho e aumento monumental do exército industrial de reserva, do número de desempregado” (p. 16). O objetivo é compreender as mutações e as metamorfoses vêm ocorrendo no mundo contemporâneo, bem como quais são seus principais significados e suas mais importantes conseqüências (p.16). Cap. 1 - O sistema de metabolismo social do Capital e seu sistema de mediações. O referencial teórico de Antunes é o Meszáros (1995). Antunes analisa os sistemas sociais em duas ordens: 1ª ordem – a preservação das funções vitais da reprodução individual (p.19). Essas funções vitais são: a) b) c) d) e) f) atividades biológicas reprodutivas; regulação do processo de trabalho; estabelecimento de um sistema de trocas compatíveis; a organização , coordenação e controle da multiplicidade de atividades, materiais e culturais; alocação racional dos recursos materiais e humanos; e, organizações de regulamentos societais (p. 20).
2ª ordem – corresponde a um período específico da história humana, que acabou por afetar profundamente a funcionalidade do sistema de primeira ordem ao introduzir elementos fetichizadores e alienantes de controle social e metabólico (p.20). Citando Meszáros: “o capital, como tal, nada mais é do que uma dinâmica, um modo e meio totalizante e dominante de mediação reprodutiva, articulado com um elenco historicamente específico de estruturas envolvidas institucionalmente, tanto quanto de práticas sociais salvaguardadas” (p. 21). A explicação é que o objetivo do capital é a expansão constante