fgsdg

Florianópolis, v. 12, n. 02, p. 148 a 165, jul/dez. 2011

O ENSINO DE HISTÓRIA E AS TECNOLOGIAS DE
COMUNICAÇÃO DIGITAL
Iandra Pavanati *
Kariston Pereira **
Richard Perassi Luiz de Sousa ***

Resumo
Dado o significativo espaço ocupado pelas Tecnologias de Comunicação Digital – TCD no cotidiano dos estudantes nascidos a partir da década de 1990 (nativos digitais) objetiva-se investigar a sua influência no ensino de História. Pesquisadores destas tecnologias revelam aspectos pertinentes à educação na cibercultura, caracterizando esta última como campo hipermidiático e hipertextual. São considerados três olhares distintos sobre o papel das TCD no espaço educacional: em um extremo o grupo de autores entusiastas das suas possibilidades de utilização pedagógica; no outro extremo há o grupo que as evita percebendo os riscos de sua utilização e por fim, há um terceiro grupo que defende uma apropriação crítica destas tecnologias. Considerando que as TCD influenciam no perfil cognitivo das gerações de nativos digitais, optamos por defender a postura do grupo de autores que reconhece o potencial destas tecnologias como facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem. Argumenta-se como mais apropriada, portanto, a visão do terceiro grupo de estudiosos, apresentando as TCD como um caminho possível para que os professores de História, na condição de imigrantes digitais, possam recompor o diálogo com seus alunos.
Palavras-chave: Ensino de História. Cibercultura. Tecnologias de Comunicação Digital. Cognição.
Conhecimento.

Educação, cibercultura e cognição novos contextos

Numa discussão acerca das Tecnologias de Comunicação Digital – TCD e o seu papel no ensino de História são úteis algumas considerações sobre a “cibercultura” e o
“ciberespaço”. Parte-se do pensamento de Pierre Lévy (1999), o qual considera a cibercultura como um fenômeno virtual, coletivo e multidirecional, cuja base é a rede mundial de
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Doutoranda do Programa de