Fetiche da Mercadoria

FETICHE DA MERCADORIA

O termo Fetiche da Mercadoria é um termo que foi criado por Karl Marx, aproximadamente na década sete de 1800, dentro da sua grande obra ‘’O Capital’’, na qual possui várias críticas ao sistema capitalista. Críticas vindas da análise das relações sociais entre os empregados, os produtos e os empresários.

Para o filósofo, o Fetiche da Mercadoria é a definição de uma situação social que acontece na relação Produto – Consumidor. Esse termo indica que o produto passa a ter outro valor, além do seu valor de uso. Um valor agregado, que é intrínseco nas relações humanas e é causado devido ao capitalismo.
A palavra fetiche é usada com um significado de um artefato com forças estranhas, capaz de exercer poder sobre os consumidores. Nessa idéia, a mercadoria surge não como resultado de relação de produção, mas valendo por si mesma, como realidade autônoma e, mais ainda, como determinante da vida dos homens. (Pablo - Relação Produto-Consumidor e Valor de uso + valor sociedade)
Através desse conceito acontece uma grande inversão de valores: o homem, que devia ser soberano do seu produto, passa a ser comandado e dirigido pro aquilo que ele mesmo produziu. Assim, se por um lado a mercadoria se "humaniza", por outro, o próprio homem se “desumaniza".

Mas por quê? O que aconteceu é que as pessoas passaram a consumir muito mais pelo valor social que um produto tem do que pelo próprio valor de uso, ou seja, as pessoas passaram a comprar mais que um produto. Passaram a comprar status, desejos e idéias.

A palavra e conceito apresentado tem um poder muito forte, podendo ser chamado de feitiço. Hoje com a sociedade capitalista, o processo de produção acaba se adaptando de acordo com a vontade do ser humano. Isto é, a publicidade e tem uma grande responsabilidade sobre o consumismo.