Fenomenologia

Escola Secundária Eça de Queirós
Disciplina: Filosofia 11º Ano
Descrição da actividade cognoscitiva -a fenomenologia.
A fenomenologia – a palavra fenomenologia deriva do grego phainesthai – aquilo que se apresenta, se mostra – e logos – estudo; significando o estudo do que se apresenta ou o que se mostra à consciência. Afirma a importância dos fenómenos da consciência, os quais podem ser descritos e estudados em si mesmos. Assim, tudo o que é informado pelos sentidos, coisas, imagens, memórias, pensamentos transformam-se numa experiência da consciência.
Esses fenómenos da consciência representam tudo aquilo que sabemos do mundo.
Edmund Husserl (1859-1938) – filósofo, matemático e lógico- é o fundador da fenomenologia como método de investigação filosófica e estabeleceu os principais conceitos e métodos que seriam usados pelos filósofos dessa tradição.
Husserl propôs que no estudo dos nossos estados de consciência - desse fenómeno que é estar consciente de algo – não nos devemos preocupar se ele corresponde ou não a objectos do mundo externo à nossa mente, porque o objecto da fenomenologia não é o mundo que existe, mas o modo como o conhecimento do mundo se realiza na consciência do sujeito.

Síntese do texto de Nicolai Hatmann (Manual)
A fenomenologia do conhecimento não é uma explicação do conhecimento baseada em crenças ou juízos, mas uma descrição pura do objeto do conhecimento, do fenómeno, limitando-se a evidenciar o processo de conhecer. O conhecimento é uma representação mental do objeto.

A fenomenologia não estabelece qualquer primado do sujeito ou do objecto, nem se detém a averiguar a sua natureza, limita-se a reconhecer necessidade que têm um do outro no acto de conhecer.
Segundo Nicolai Hartmann, a análise fenomenológica do conhecimento revela-nos que:
1. No conhecimento existe alguém que conhece (sujeito), algo a conhecer (objecto) e um encontro entre estes dois elementos (a relação);
2. Uma interacção