Farmacêutica
MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
MARIA APARECIDA NICOLETTI1,2,3
MARCOS ANTÔNIO OLIVEIRA-JÚNIOR1*
CARLA CRISTINA BERTASSO1*
PATRÍCIA YUNES CAPOROSSI1*
ANA PAULA LIBOIS TAVARES1*.
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Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo [FCF/USP].
Avenida Professor Lineu Prestes, – 580 CEP: 05508-900 São Paulo/Capital;
Curso de Farmácia da Universidade Paulista [UNIP]
Curso de Farmácia da Universidade Guarulhos [UnG].
Autor responsável M.A. Nicoletti. E-mail: nicoletti@usp.br
O entendimento do uso racional de medicamentos está pautado no processo que compreende a prescrição apropriada, a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis, a dispensação em condições adequadas e o consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado, de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade 37. Entretanto, considerando a população com cerca de 160 milhões brasileiros, aproximadamente, 120 milhões de pessoas não têm convênios para a assistência à saúde, ficando dependente do sistema único de saúde 13.
A morosidade do sistema de saúde aliado aos fatores como o baixo poder aquisitivo, a falta de programas educativos em saúde para a população em geral além de outros aspectos, levam as pessoas a praticarem a automedicação, baseando-se em qualquer informação recebida por leigos e que são tomadas como verdadeiras para o restabelecimento da saúde. Considera-se, aqui, o problema social vivido pelo
País, onde a economia informal, cada vez mais, está se tornando prática indiscriminada na comercialização de qualquer tipo de produto, incluindo-se medicamentos, plantas medicinais e a prática da “fitoterapia”.
A cultura popular na utilização de plantas medicinais, trazida através dos tempos, corrobora no uso indiscriminado de plantas medicinais dentro do contexto da automedicação que é entendida como a utilização de medicamentos sem prescrição, orientação e/ou