Farmacologia

2777 palavras 12 páginas
INTRODUÇÃO

Durante a maior parte da existência humana as plantas (junto com substâncias animais e rituais místicos) eram praticamente tudo de que dispunham os curandeiros e os que esperavam ser curados. Isso ainda é verdade em grande parte dos países pouco desenvolvidos. Só neste século, os avanços na química, na tecnologia e na farmacologia tornaram possível a síntese de muitos dos compostos hoje usados na medicina. Mesmo assim, cerca de 25% dos produtos farmacêuticos modernos derivam de partes de plantas superiores (o número chega a 50% quando se incluem produtos feitos com microorganismos). Na maioria dos casos, o uso atual do moderno produto farmacêutico é semelhante ao uso tradicional da planta de que ele foi extraído. A busca pela cura das doenças teve inicio nos reinos vegetais. Era das plantas que o homem tirava o “remédio” para alivio de suas dores. O emprego das substâncias diretamente, por exemplo, uma planta ou o extrato dessa planta, fez com que cada vez mais fossem realizadas pesquisas por substâncias mais puras, substâncias isoladas em que se pudesse definir qual a substância quimicamente pura, o princípio ativo, com estrutura química definida que teria determinada ação específica no organismo humano. Substâncias essa, que são isoladas e concentradas. São necessárias várias toneladas de uma planta para se obter algumas gramas de princípio ativo. Partindo-se de estruturas químicas definidas com ação fisiológica determinada realizam-se modificações nessa estrutura, obtendo-se assim os derivados semi-sintéticos de substâncias naturais e posteriormente, seguindo os modelos farmacológicos, as substâncias totalmente sintéticas. Esse foi o processo que levou à produção dos medicamentos utilizados pela maior parte da humanidade atual, ou seja, os chamados medicamentos alopáticos, incluindo os fitoterápicos na forma em que são concebidos e utilizados atualmente. Esse processo de obtenção de medicamentos foi o que prevaleceu na

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