Farmacologia

12381 palavras 50 páginas
Farmacologia 3ª Fase – Fernando Netto Zanette – Med. UFSC 13.2

Farmacodinamica
Um fármaco pode ser definido como uma substância química de estrutura conhecida, que não seja um nutriente ou um ingrediente essencial da dieta, o qual, quando administrado a um organismo vivo, produz um efeito biológico.
Um medicamento é uma preparação química, que em geral, mas não necessariamente, contém um ou mais fármacos, administrado com a intenção de produzir um efeito terapêutico. Um medicamento possui, geralmente, outras substâncias (excipientes, conservantes, solventes) para tornar o uso do fármaco mais conveniente.
Índice terapêutico: relação entre o poder benéfico e maléfico do fármaco. Exemplos de fármaco com baixo índice terapêutico são os digitálicos, responsáveis pelo aumento da contratilidade cardíaca.
Com poucas exceções, os fármacos agem sobre proteínas-alvo, a saber:
Receptores;
Enzimas;
Moléculas carregadoras (transportadoras);
Canais iônicos.
O termo receptor pode ser empregado de diferentes modos. Em farmacologia, ele descreve as moléculas proteicas cuja função é reconhecer os sinais químicos endógenos e responder a eles. Outras macromoléculas com as quais os fármacos interagem para produzir seus efeitos são conhecias como alvos farmacológicos. A especificidade é recíproca: classes individuais de fármacos ligam-se apenas a certos alvos, e alvos individuais só reconhecem determinadas classes de fármacos. Nenhum fármaco é completamente específico em sua ação. Em muitos casos, ao aumentar a dose de um fármaco, a substância pode afetar outros alvos além de seu alvo principal, e esse fato pode levar ao aparecimento de efeitos colaterais.
Para que um fármaco seja útil como instrumento terapêutico, ele precisa agir de modo seletivo sobre células e tecido, exibindo um alto grau de especificidade pelo sítio de ligação. De modo inverso, as proteínas que funcionam como alvos de fármacos comumente mostram um alto grau de especificidade

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