farmacologia

5460 palavras 22 páginas
Princípios Gerais da Antibioticoterapia
Introdução
Durante vários milénios, o combate das doenças infecciosas limitou-se a algumas práticas, herdadas de tempos imemoriais e ditadas pelos usos e costumes de cada povo.
Em algumas décadas, desde os anos 30 até aos anos 60, a descoberta e introdução no arsenal terapêutico de drogas como as sulfonamidas e a penicilina, veio permitir que o panorama da mortalidade se alterasse radicalmente, fazendo com que dezenas de doenças infecciosas deixassem de ser causa habitual de morte.
Com a aplicação destes e de outros fármacos, difundiu-se assim o uso da classe terapêutica dos antibióticos, inicialmente assim designados por serem entendidos como “substâncias contra a vida”, conceito este modificado posteriormente, dum modo mais rigoroso, para “toda a substância química, de natureza animal, vegetal ou sintética, que seja antagonista do desenvolvimento de microorganismos” devendo por isso ser designados, com maior rigor, por antibacterianos.
A seleção menos apropriada dos antibióticos, a utilização de doses ineficazes ou uma insuficiente duração do tratamento, por vezes associada a automedicação ou toma de antibióticos sem vigilância médica, têm sido apontados como responsáveis pelo aparecimento crescente de resistência a estas drogas.
O uso generalizado de antibióticos na criação de animais, para promover o seu crescimento, e também na agricultura, sob a forma de aerossóis aplicados em vastas áreas de cultivo, nomeadamente de pomares, têm também promovido a selecção de estirpes cada vez mais resistentes aos antibióticos.
Por esta razão há necessidade de assegurar uma formação permanente e atualizada do médico, permitindo que ele permaneça informado quer sobre as novas características dos agentes patogênicos, quer sobre o aparecimento de novas drogas e os critérios de utilização dos antibióticos na sua prática diária.

Mecanismos de ação dos Antibióticos
Algumas bactérias são normalmente resistentes as determinado

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