Farmacoeconomia

5086 palavras 21 páginas
FARMACOECONOMIA
INTRODUÇÃO
O esforço de promover e aperfeiçoar a oferta de produtos e serviços em saúde tem sido recompensado com melhores resultados em saúde, porém, estes benefícios têm sido freqüentemente acusados de estarem associados a aumentos dos custos em saúde. Em alguns casos, escolhas de itens mais baratos são adotadas mesmo quando os resultados clínicos são inferiores ao desejável ou sem o conhecimento do real impacto dessas medidas sobre os custos globais da saúde.
Para evitar que as decisões desta natureza sejam tomadas sem uma fundamentação adequada, na década de 70, iniciou-se uma associação de princípios de ciências administrativas com a medicina, tentando entender as relações entre os custos e os benefícios das ações de saúde. Assim se iniciou a Farmacoeconomia .
Observados com a visão técnica, medicamentos são essenciais na absoluta maioria das ações em saúde. Do ponto de vista financeiro, os medicamentos geralmente constituem de 8 a 10% do total investido na saúde (dependendo da enfermidade, podendo chegar a percentagens muito mais expressivas em raros casos).
Até o início do século XX, a disponibilidade de medicamentos era limitada a pouco mais de duas centenas, o acesso aos mesmos era restrito a poucas pessoas por motivos geográficos e sócio-econômicos e havia uma quantidade relativamente pequena de informações conhecidas sobre cada um deles. A partir da década de 40, verificou-se uma explosiva descoberta de novas drogas e de informações relevantes sobre o seu uso, aumentando rapidamente a complexidade do exercício da terapêutica medicamentosa.
Além deste fato, na medida em que a cultura se desenvolveu, as exigências sociais se ampliaram, tanto no aspecto da demanda quali-quantitativa por medicamentos e serviços adequados quanto pelas exigências de eficácia e segurança de produtos farmacêuticos.
É bem sabido que os custos de pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos cresceram significativamente por conta dessas maiores

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