FAMÍLIAS E DEPENDÊNCIA DE DROGAS: INTERFACES COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS
FAMÍLIAS E DEPENDÊNCIA DE DROGAS: INTERFACES COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS
Daniela Cristina Soares Goulart1
Ana Cristina Nassif Soares2
RESUMO
O artigo discorre sobre a dependência de álcool e outras drogas, mais particularmente suas implicações no contexto familiar, apresentando algumas fundamentações teóricas e legais a este respeito. Tecer-se-á um breve histórico da dependência ao álcool e outras drogas, conceituando família, ou melhor, “famílias” e em seguida, apresentar-se-á considerações a cerca da rede de apoio e solidariedade voltada às famílias no trato da drogadição. Ressaltase a necessidade de se potencializar a atenção a famílias de dependentes de álcool e outras drogas em municípios de pequeno porte, onde cogita-se a existência de ações relacionadas às políticas públicas de saúde mental e de álcool e outras drogas de forma desarticulada e ainda incipiente. Defende-se assim, a importância do fortalecimento das famílias, através da instituição de políticas sociais, com ações consistentes e programas que às atendam em suas necessidades integrais, numa perspectiva de totalidade, independentemente da forma que estejam configuradas, para o enfrentamento das questões inerentes à dependência de álcool Palavras-chave: Dependência de Drogas, Famílias, Políticas Públicas.
1
Mestranda em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Faculdade de
Ciências Humanas e Sociais da UNESP- Franca- SP. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Famílias (GEPEFA). Docente do Centro Universitário de Formiga-UNIFOR-MG , Analista do
Seguro Social com formação em Serviço Social do INSS, APS de Formiga/MG; e-mail: danipiui@yahoo.com.br. 2
Professora Doutora em Psicologia. Docente do Departamento de Educação, Ciências Sociais e
Políticas Públicas, da Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da UNESP-Franca-SP . Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas
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