Famílias de crianças e adolescentes abrigados

Famílias de crianças e adolescentes abrigados

A Família é a referência fundamental para a criança. A idéia de princípios, valores, respeito e ética devem vir de casa. A Família ao longo do tempo passou por transformações, onde a mulher passou a trabalhar, houve redução dos números de filhos, multiplicação das Famílias Monoparentais, aumento de divórcios, e tecnologias como Exames de DNA entre outras . As famílias pobres passam por essas transformações, porém com efeitos negativo onde os empregos são instáveis, moradias precárias, ocasionando rupturas na fase da criação dos filhos como aponta SARTI. Essas famílias precisam de apoios assistenciais, porém nem todas tem acesso a essa ajuda. As desigualdades sociais acabam por excluir parte das crianças e adolescentes da sociedade, tendo que ajudar no sustento da casa ou deixando de frequentar a escola por falta de condições como o acesso até a mesma. Nem todas as famílias constituem em fonte de proteção, tendo como casos de relações abusivas e violentas.

Matricialidade Sociofamiliar

A Constituição Federal de 1988, passou a ver a família como responsável total dos seus problemas e deveres, ficando assim as famílias fragilizadas, fazendo-se necessário a assistência a essas famílias representado por um agente dos serviços públicos para analisar a situação de cada família sem culpabilizar, e sim amparando e ajudando no que for necessário. A Família passou por modificações onde o conceito de família antes era sexualidade, procriação e convivência, passando a ser, devido as transformações, um conjunto de pessoas que se unem por laços sanguíneos afetivos ou de solidariedade. No Artigo 226 da Constituição Federal do Brasil, declara: “Família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado” e no Artigo 16 da Declaração dos Direitos Humanos traduz que a Família é o núcleo natural e fundamental da Sociedade, e com direito a proteção da Sociedade e do Estado. Porém, sabemos que a realidade é outra, sendo evidente