Família e a pessoa com deficiência

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Segundo Assumpção e Tardivo(2008), este capitulo tem como base a experiência profissional que, por 30 anos, desenvolvi trabalhando com famílias de pessoas deficientes, suas mudanças e transformações não só conceituais, mas também, e principalmente, na construção de um processo de trocas de experiências. Essa, fruto da conversação terapêutica. Trabalhar com essa famílias é lidar com fatores múltiplos e contraditórios, que têm origem no contato com a doença limitante. A família passa por modificações necessárias frente ao novo estilo de vida que deverá ser adquirido diante da situação que se apresenta com a deficiência. Teóricos em sistemas familiares, entre eles Minuchin (1982) e Sluzki(1991), têm enfatizado as influencias cruzadas do sistema familiar como exercendo poderá ação em seus elementos. Mudanças, por menores que sejam, em qualquer parte do sistema familiar, afetam sua totalidade e demandam manobras de adaptação para viver um novo estado de equilíbrio dinâmico. A dinâmica familiar do portador de deficiência, tem sido objeto de numerosos estudos, entre eles os de Trute (1998), Prado(2004), cujo objetivo se prende à melhor forma de compreender o sistema relacional para ajudá-lo a superar os problemas inter-relacionamento ou, ainda para facilitar a convivência e suas conseqüências.
A deficiência não é algo desejável. A família de um portador de deficiência enfrenta dificuldades maiores do que qualquer outra família. Portanto é evidente que características de uma criança-problema causam impacto mais negativos do que positivo em seus pais e familiares. Os padrões de relacionamento interpessoal e social dessas famílias são disfuncionais na maioria dos casos e, frequentemente, contribuem para a redução na competência para cuidar da criança, sendo essa uma das conseqüências observadas. Segundo um dos grandes estudiosos de famílias, sendo, inclusive, responsável pela visão da doença pela psiquiatria(ACKERMAN, 1986), “A família constitui a unidade básica

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