Exploradores de caverna
Turma: 311
Disciplina: Antropologia
Professor Rogério
Antropologia Urbana e Além
Brasília, 12 de novembro de 2013.
Campos de Ação Por muito tempo a antropologia parecia orientar-se de acordo com a sociologia, mais através do estudo das sociedades de classes, das civilizações e da modernidade a antropologia teria como sua incumbência os estudos dos povos igualitários mundo a fora, especialmente fora da Europa, na África, nas Américas pré-colombianas, na Oceania e na Ásia, bem como do mundo rural, em oposição ao urbano. Assim se distinguia o sociólogo do antropólogo até praticamente a década de 1950. Na teoria, o sociólogo estudaria as sociedades com estado e com história, abertas e dinâmicas, pelos conceitos de cidade, sociedade e solidariedade orgânica. O antropólogo abarcaria as sociedades sem estado e as históricas, fechadas e estáticas, primitivas e rurais. A Antropologia incursionou por áreas reconhecidamente civilizadas, como as culturas chinesas e japonesas e diversas outras culturas que eram, obviamente, constituídas em sociedades de classe e como historicidade própria.
Os estudos sobre povos não ocidentais ou sobre o mundo rural das culturas e sociedades complexas começou a produzir efeitos em pesquisas em publicação. Tal interesse se pontuou timidamente por estudos sobre alguns aspectos da vida urbana que já haviam sido analisados no mundo rural. O passo metodológico fundamental que abriu o “urbano” para a Antropologia foi à formulação de um método de pesquisa, elaborado por antropólogos ingleses, que ficou conhecido como “rede social”. Essas redes seriam individuais se entrecruzando umas com as outras, e não constituíram nem um grupo nem propriamente uma variante cultural, por que só existiam em função de uma ou poucas pessoas. Mas elas davam um sentido social e psicológico às pessoas e assim constituíam um aspecto que ia além das relações secundarias de sociabilidade, como a vizinhança, e