Experiência canhão de gauss

Experiência: Canhão de Gauss
Materiais utilizados:
1. – um pedaço de cano de PVC
2. – bolinhas de metal (você pode tirar de dentro de um rolamento)
3. – fita adesiva
4. – superimãs

Montagem do experimento:
Primeiro, construímos um trilho com o cano de PVC. Depois, colocamos 6 superímãs ao longo desse espaço (para calcularmos a distância que devemos deixar entre eles, colocamos duas bolinhas de metal perto do primeiro superimã e prendemos o próximo ímã no lugar em que ele começar a ser puxado). Para finalizar o canhão, colocamos duas bolinhas na frente de cada superimã e guardamos uma, pois esta será o gatilho do experimento!
Como funciona:
Quando você coloca a primeira bolinha perto do superimã, esse imã acaba puxando-a para perto. Ao atingir esse imã, a bolinha 1 transfere a energia cinética (a energia ligada ao movimento) para as outras duas bolinhas e isso acontece em sequência por toda a estrutura do canhão.
Como a velocidade da última bolinha é muito mais alta do que a primeira, ela consegue derrubar um objeto que estiver à frente (ou mesmo destruir um superimã, se você colocar muitos deles em sequência).
Observação: Porque a última bolinha sofre repulsão?
Hipótese: Uma bolinha é acelerada em um trilho e entra no campo magnético do imã, sendo atraída e transferindo energia para a última bolinha, depois do imã. Devido à teoria da quantidade de energia, a última bolinha é disparada com uma velocidade muito maior que a que foi lançada em primeiro lugar.

Curiosidades: O nome Canhão de Gauss é também usado para designar tais aparatos em referência a Carl Friedrich Gauss, quem primeiro formulou descrições matemáticas sobre o efeito magnético acelerador usado pelos canhões magnéticos.