Exegese

A exegese e suas criticas

A exegese teve inicio na revolução francesa com a burguesia, que buscava a mudança do poder monárquico para um parlamento.
Com isso a exegese foi fundamentada nos interesses da burguesia, que usa da superioridade intelectual para controlar o resto da população. O modo de interpretação da escola da exegese era reduzido e superficial. A ideia desse corpo de normas era suprimir o Maximo possível a obscuridade e ambiguidade. Com isso a ciência jurídica se apegou a tese de que a função especifica do jurista era ater-se com rigor absoluto ao texto legal e revelar seu sentido.
De acordo com Gény “o Juiz deve apoiar-se na lei, e recear que, em razão dessa forma de interpretação, o juiz passe da ciência para política e aprecie de maneira subjetiva demais a referencia ao interesse social” (Gény, apud. Diniz, Maria Helena, 2010).
Voltando-se contra a escola analítica, Bentham entendia que se devia interpretar normas sob o ponto de vista dos efeitos reais por elas produzidos. O critério para qualificar tais efeitos era a utilidade, segundo a qual bom é o que produz prazer e mau, o que causa dor, e sob o prisma social bom ou justo é o que tende a aumentar a felicidade de um grande numero de pessoas. (Benthan, apud. Diniz, Maria Helena, 2010).
Criticas contra a Exegese
Segundo Maria helena Diniz a sociedade passou por uma evolução no decorrer dos anos, na qual vários fatores se modificaram, como sócio-economico, a conquista da técnica, a nova liberdade humana, e a novas condições de vida, ou seja, os padrões de vida se modificaram, dessa forma, novas leis devem entrar em vigor, para se resolver os novos problemas na sociedade, afim de resolver as novas questões jurídicas, dessa maneira as leis deveriam se adequar as novas circunstâncias, pó conta da evolução social.
Alguns pensamentos contra a exegetismo
Utilitarismo de Jeremy Bentham: Deveria interpretar as normas de acordo com