Evas O Nos Cursos De Matem Tica

Capitulo II
Evasão nos cursos de Matemática
Como sabemos o fenômeno da evasão de alunos nos cursos de ensino superior sempre existiu. Não é de hoje que esse assunto faz parte de conhecimentos e estudos efetuados por diversos autores, professores, visto que esse número vem aumentando dia-a-dia. Com base nisso, em 1995 foi criada uma comissão denominada Comissão Especial para o Estudo da Evasão nas Universidades Brasileiras pela Secretaria de Educação Superior/ Ministério da Educação e do Desporto (Sesu/MEC) onde fizeram um levantamento sobre o tema, que vinha e ainda vem gerando bastante preocupação para os educadores. Para PEREIRA e KIPNIS, a preocupação com a evasão atual, nos diversos contextos, como nas políticas públicas e educacionais brasileiras, por exemplo, é uma evidência que, só muito recentemente, o campo de estudos desse esvaziamento veio apropriar-se do modelo teórico de explicação desse fenômeno:
(...) a evasão nas universidades brasileiras entrou para a agenda das preocupações governamentais com a educação superior a partir do “Seminário sobre evasão nas universidades brasileiras”, organizado pela SESU/MEC, em fevereiro de 1995, na sede do CRUB, no início da gestão do governo eleito em 1994. A evasão dos estudantes dos cursos de graduação surgiu como um indicador a ser considerado dentro do propósito de se proceder a uma sistemática avaliação das instituições de ensino superior e tendo como um dos apoios o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB), instituído em 1994. A própria SESU passou a divulgar dados globais preocupantes, girando a média nacional em torno de 50% nas IFES, além de baixos índices de diplomação. (PEREIRA, 1997, p. 20).

Como consequência desse seminário surgiu à proposta, por parte da SESU, de se criar uma comissão, composta por representantes indicados pelos dirigentes das IFES e por representantes do MEC, para estudar em profundidade o tema da evasão. O resultado desse processo culminou na