Eterificacao do glicerol em processos continuos
ESCOLA DE QUÍMICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM TECNOLOGIA DE PROCESSOS QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS
Eterificação do Glicerol em Processos Contínuos
Paula Araujo de Oliveira
Orientador:
Dr. Claudio José de Araujo Mota
Rio de Janeiro
2012
RESUMO
OLIVEIRA, Paula Araujo. Eterificação do glicerol em processos contínuos. Rio de janeiro, 2012. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos) – Escola de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O biodiesel vem sendo produzido em escala comercial desde 1992 na Europa e, 2005 no Brasil. Esta fonte alternativa de combustível vem ganhando cada vez mais espaço e mercados mundialmente, devido à vários fatores como por exemplo: a busca por combustíveis renováveis e “verdes”, a alta nos preços do petróleo, o impacto ambiental causado pelos combustíveis fósseis, entre outros. Sua obtenção é realizada a partir da transesterificação de óleos vegetais, obtendo-se glicerina como subproduto. Esta glicerina oriunda do processamento para obtenção do biodiesel é muito maior que a produção e consumo nacional gerando, assim, uma dificuldade de acomodação. Desta forma, é interessante estudar soluções economicamente viáveis para a transformação da glicerina em produtos de maior valor agregado, para assim, viabilizar a produção do biodiesel em larga escala, evitando o acúmulo da glicerina como resíduo. A eterificação do glicerol leva a obtenção dos éteres correspondentes que possuem propriedades físico-químicas que permitem a adição em combustíveis como a gasolina e o óleo diesel, além de servir como aditivo para o próprio biodiesel, tornando-se assim, uma opção viável para o aproveitamento deste co-produto. A eterificação do glicerol com alcoóis (metanol ou etanol) produz componentes oxigenados que podem ser usados como solventes ou aditivos para combustíveis. Esta reação é direcionada para maximizar o maior