Estudos criticos da administração

3743 palavras 15 páginas
VI SEMEAD ENSAIO ADM. GERAL

UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DOS ESTUDOS CRÍTICOS EM ADMINISTRAÇÃO

DAVID KATO BARBOSA DE OLIVEIRA1
GUSTAVO ANDO FURUTA2
ANA CRISTINA LIMONGI FRANÇA3

1. David Kato Barbosa de Oliveira é graduando em administração pela FEA-USP: davidka@terra.com.br 2. Gustavo Ando Furuta é graduando em administração pela FEA-USP: gus_af@yahoo.com 3. Ana Cristina Limongi França é professora doutora do departamento de administração da FEA-USP: climongi@usp.br

Resumo

A administração sempre apresentou questionamentos em busca de novos modelos de gestão organizacional. Para tanto, é necessário analisar a prática, o estudo e o ensino dessa ciência social aplicada. Um primeiro passo foi dado na Inglaterra com o surgimento e o crescimento dos estudos críticos em administração. O contexto histórico inglês justifica o surgimento e a proliferação desses estudos na década de 90. Em 1980, o New Right politics e o New Labour politics possibilitaram uma difusão de novas técnicas administrativas e, conseqüentemente, uma “santificação” do status do administrador. Esses acontecimentos acabaram gerando críticas internas e externas à administração, sendo que as externas tiveram pouco impacto para esse campo de estudo. Internalizando essas críticas, através de diversas tradições intelectuais como o pós-estruturalismo e a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, os estudos críticos em administração surgiram como uma abordagem crítica da administração. Os estudiosos dessa disciplina, como David Boje, Mats Alvesson e Hugh Willmott, não são ligados aos princípios da mainstream, ou seja, as práticas e técnicas consagradas pelos principais autores da administração. Esse campo de estudo tem crescido, principalmente nos meios acadêmicos do mundo inteiro. No entanto, tem pouca projeção no Brasil. O artigo, apesar de não se aprofundar no assunto, busca contribuir para a sua divulgação no país, através de um breve histórico, das

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