Estudo sobre o vitiligo

INTRODUÇÃO O vitiligo é uma dermatose despigmentante caracterizada pela perda dos melanócitos da pele. O fator que leva à destruição dos melanócitos ainda não foi estabelecido, mas são conhecidos alguns fatores que podem propiciar a manifestação dessa doença como fatores ambientais (exposição excessiva ao sol) e fatores emocionais (stress, depressão e traumas). Muitos estudiosos atribuem ao vitiligo um fator genético, considerando a doença como autoimune na qual o próprio corpo gera uma reação que faz com que haja destruição das células melanócitos, causando assim, extinção da pigmetação natural da pele. Cabe ressaltar que o vitiligo afeta 1-2% da população, sendo que sua ocorrência em homens e mulheres apresenta a mesma proporção, o que leva à conclusão de que a doença não está ligada ao sexo. Apesar de ser uma dermatose que não leva à incapacidade funcional, o vitiligo pode causar grande impacto psicossociocultural afetando consideravelmente a autoestima do indivíduo devido à discriminação social, o que pode retardar o tratamento pelos efeitos psicológicos negativos.

2. TEORIAS

Existem várias teorias e estudos para tentar explicar o processo de despigmentação acarretado pelo vitiligo:

1- Teoria Genética: Segundo essa teoria, existe um componente genético mltifatorial para a doença em indivíduos com predisposição ao vitiligo. Alguns estudiosos postularam que pelo menos três genes alelos diferentes estão envolvidos na expressão do vitiligo, ou seja, trata-se de uma desordem poligênica. Estudos mais recentes demostraram que a cultura de melanócitos de pacientes afetados tem menor expressão de receptores fundamentais para a diferenciação do melanócito e posterizo melanização. Outros estudos também mostrara que, em tais culturas, há um aumento da expressão de uma proteína (chamada de proteína “um”) que está relacionada à tirosinase (TRP - 1).

2- Teoria auto-imune
É a teoria mais divulgada e que sugere que o vitiligo é uma doença auto-imune que tem