Estudo sobre as faculdades de ensino superior.

SOUZA, João Paulo de. O ensino jurídico, a sala de aula e a rua. In: RODRIGUES, Horácio Wanderlei (Org.). Ensino jurídico para que(m)? Florianópolis: Fundação Boiteux, 2000. p. 103-115.

Esta resenha tem o objetivo de abordar o texto sugerido em sala, que trata do ensino superior jurídico e sua forma correta de ser estudado, apresentando situações de melhorias específicas do que deve ser durante o curso de direito. O autor estabelece em sua nota introdutória uma explicação do que seria o direito, seu propósito e características importantes. Em relação aos elementos constitutivos, o autor estabelece o teórico prático e a metodologia como um conjunto de procedimentos específicos de uma determinada ciência, em nosso caso, o direito, com suas diretrizes curriculares. Esta ciência de relações sociais abrange situações extensas em âmbito político formal e material, com buscas hermenêuticas específicas no ordenamento jurídico, onde o propósito é estabelecer a justiça. O autor indica três lugares independentes entre si, a sala de aula, o laboratório e a rua, para fugir da dogmática e da forma empírica de ser, uma extensão, o autor, frisa em seu texto uma passagem no Dicionário Aurélio, “extensão é o ato ou efeito de estender (se); ampliação, aumento, desenvolvimento, alargamento. Estender conhecimento, saber técnico é torná-lo acessível aos não-iniciados em ciência, pelo homem comum”.
Souza sugere que a sala de aula não deve ser o único lugar de aprendizado, e define que o laboratório seja o seguimento da compreensão em sala. O texto enfatiza uma preocupação do autor, oferecendo um entendimento mais amplo do ensino superior. Assim sendo, expandir o conhecimento é necessário, para que não fique apenas em sala de aula, que vá além dos laboratórios como o autor já citou; que busque conhecimento também na rua, ou seja, além dos muros da instituição. Isso implica dizer que as faculdades tenham uma estrutura que possa se adequar de acordo com as necessidades