Estudo de caso: É fácil falar. Que tal você fazer? Finanças Empresarial

ÍNDICE

1. ESTUDO DE CASO 3
2. QUESTÕES – ESTUDO DE CASO 4
2.1 QUESTÕES DE ESTIMULO A REFLEXÃO 4

1. ESTUDO DE CASO

“É FÁCIL FALAR. QUE TAL VOCÊ FAZER?”

Autor: Fábio Frezatti
Resumo:
A situação descrita pelo caso ilustra o processo de aceitação das premissas econômico-financeiras na elaboração do orçamento. As premissas macro não são controláveis e impacto todo o instrumento de planejamento. Dada a incerteza existiria alguma forma de proteger o orçamento? Dessa maneira o dilema consiste em optar por usar premissas excessivamente altas ou baixas: o que é melhor em termos de erro?

CASO
O dia da discussão das premissas estava se aproximando e Paulo estava preocupado com as premissas para a montagem do orçamento anual.

Ricardo: “Eu dei uma olhada na proposta de vocês e acho que ali tem muita informação! Não dá para simplificar? Como vocês esperam que nós executivos possamos avaliar tanto detalhe?”

Joana: “Não dá para aprovar uma premissa de orçamento de forma mais sintética. A responsabilidade é muito grande e você precisa entender as conseqüências.” Ricardo: “Estou estranhando as projeções para o próximo ano. Isso é o melhor que vocês podem oferecer? No ano passado vocês erraram muito. A variação cambial foi muito maior do que o que vocês projetaram.”

Sérgio: “Eu acho que a projeção de salários está muito baixa. Vamos perder nossos bons funcionários. Além disso, a redução de quadro pretendida é muito grande.”

Joana: “Eu acho que o ajuste dos salários é razoável e, você sabe que, no ano passado o sindicato ficou sabendo da nossa projeção e usou como piso para as negociações.”

Ricardo: “Espera. Vamos falar sobre as operações, as premissas macro-econômicas. Depois vamos ver o que vamos fazer com os gastos e os funcionários. Joana, como você montou essa proposta de premissas? Como você se sente em termos de chances de que os índices venham a acontecer? O que é melhor em termos de erro, errar para cima ou para baixo?”