Estudo De Caso Psicopatologia

Caso 2. Sara:
1. Muito deprimida, frequentemente irritável e cheia de culpa, incapacidade de gostar de qualquer comida, falta de interesse nas coisas que gostava de fazer, intensa fadiga mais ou menos uma vez por semana (períodos breves, durando apenas minutos), fuga de ideias, acesso de energia e agitação, dificuldades de sono, desejava dormir e não acordar no dia seguinte, embora negasse qualquer plano suicida, sintomas limitados de ataque de pânico (mais ou menos duas vezes por dia), dores fortes na cabeça, negou sintomas presentes de psicose e abuso de álcool ou outra substância.
2. Quando era criança, seu pai, que abusava de álcool, era com frequência fisicamente abusivo. Sarah tinha três irmãos, que ela relatava terem transtornos de humor e problemas com o abuso de álcool. Ela começou a usar cocaína e álcool quando estava no ensino médio. Aos 19 anos, casou-se com Mark, seu namorado fisicamente abusivo, viciado em drogas e alcoólatra. Continuou a usar substâncias até cerca dos 23 anos, quando engravidou.
3. A terapia do ritmo interpessoal e social é uma modificação da psicoterapia interpessoal baseada em nossa hipótese zeitgeber social (Ehlers et al., 1988, 1993), que pressupõe que rotinas diárias instáveis ou rompidas conduzem a instabilidade do ritmo circadiano e, em indivíduos vulneráveis, a episódios de doença de humor (Frank, 2005; Frank et al., 2005).

Caso 3. Kendall:
1. Os sintomas mais proeminentes de Kendall incluíam, naquele momento, humor triste, anedonia (capacidade diminuída para sentir prazer), pouca energia, autocensura (sentimento de culpa, sensação de desvalorização), falta de esperança no futuro, solidão e despertar cedo pela manhã, sentia-se desconfortável em situações sociais e por isso passava a maior parte do tempo sozinho.
2. Foi criado em uma família em que o pai governava com mão de ferro, os dois irmãos mais velhos de Kendal eram semelhantes ao pai, era visto como o “menino da mamãe”, era regularmente ignorado pelo pai (e também