Estudo crítico do artigo avaliação microbiológica de polpas congeladas
Este artigo científico elaborado por Cristina Auler do Amaral Santos, Ana Flavia Santos Coelho e Solange Cristina Carreiro tem como ideia central a avaliação da microbiota existente em 98 amostras de polpas de frutas congeladas de 8 sabores diferentes vendidas em uma feira livre de Palmas no Tocantins. Na introdução do artigo é colocado em pauta o fato de que o Brasil é um importante produtor de frutas in natura e por isso as polpas vêm sendo uma ótima alternativa para estocagem e uso desse alimento, já que o mesmo é bastante perecível. Sobre as frutas, é importante saber que seu interior é livre de microbiota a não ser que haja rompimento da casca em algum momento e que as frutas são geralmente ácidas, dificultando, especialmente, o crescimento de microrganismos patógenos. No entanto, os manipuladores são os principais responsáveis pela contaminação de frutas e derivados pois os mesmos são responsáveis pelas condições de lavagem, dos equipamentos/utensílios e armazenamento das mesmas. Para começar, é de extrema importância saber as resoluções e portarias regulamentadas pela ANVISA para que o leitor tenha conhecimento suficiente para entendimento íntegro dos experimentos descritos no artigo. Foram citadas no artigo a Instrução Normativa n° 12 de 10/09/1999 e a RDC n°12 de 02/01/2001. A primeira dita os padrões mínimos de qualidade de polpas destinadas ao consumo como bebida, foram estabelecidos como valores máximos 1 NMP.g-¹ (Número Mais Provável) de coliformes e 5 x 10³ UFC.g-¹ (Unidades Formadoras de Colônias) de bolores e leveduras. A segunda estabelece padrões microbiológicos para alimentos e estipula valor máximo de 10² UFC.g-¹ para coliformes termotolerantes, mas nada para bolores e leveduras. O preparo das amostras para análise foi feito determinando o pH de 10g das mesmas usando métodos como potenciômetro e o teste de Tukey. As análises