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1. INTRODUÇÃO
1.1. HISTÓRIA DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃO NO BRASIL O algodão, que é considerado a mais importante das fibras têxteis, naturais ou artificiais, é também a planta de aproveitamento mais completo e que oferece os mais variados produtos de utilidade. As primeiras referências históricas do algodão vêm de muitos séculos ante de Cristo. Na América, vestígios encontrados no litoral norte do Peru evidenciam que povos milenares daquela região já manipulavam o algodão. Com os incas, o artesanato têxtil atingiu culminância, pois amostras de tecidos de algodão, por eles deixados, maravilham pela beleza, perfeição e combinação de cores. No Brasil, pouco se sabe sobre a pré-história dessa malvácea. Pela época do descobrimento de nosso país, os indígenas já cultivavam o algodão e convertiam-no em fios e tecidos. No inicio do século XVI, Jean de Lery já descrevia o processo que os índios utilizavam para fiar e tecer o algodão. Em 1576, Gandavo informava que as camas dos índios eram redes de fios de algodão e Soares de Souza, mais tarde, revelou que o algodoeiro tinha para os indígenas também outras utilidades: com o caroço esmagado e cozido faziam mingau e com o sumo das folhas curavam feridas. Os primeiros colonos chegados ao Brasil, logo passaram a cultivar e ­utilizar o algodão nativo. No Ceará, ao ser dada a concessão de terras a Martin Soares Moreno, o conselho de Lisboa já recomendava semear algodoeiros; e em São Paulo, Serafim Leite conta que os jesuítas do padre Anchieta introduziram e desenvolveram a cultura do algodão a fim de satisfazer suas necessidades de roupas e vestir os índios. Nesse período, porém, tinha pequena expressão no comércio mundial. A lã e o linho dominavam como tecidos. As culturas de algodão não passavam de pequenas “roças” em volta das habitações, e no Brasil o artesanato têxtil era trabalho de mulheres (índias e escravas). Foi só pelos meados do século XVIII com a revolução industrial, que o algodão foi transformado na

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