ESTUDANTE

Este trabalho tem como objetivo explicar as transformações urbanas da cidade de São Paulo no final do século XIX início do século XX, dando ênfase a quatro pontos: a arquitetura higienista, ao plano de avenidas de Francisco Prestes Maia, o Vale do Anhangabaú e os edifícios marcantes da época. Daremos início ao trabalho traçando uma linha do tempo da cidade de São Paulo, marcando os anos e os acontecimentos mais importantes que ocorrem nesses aproximadamente 100 anos estudados.
Em 1872, ano em que foi feito o primeiro censo demográfico eram contabilizadas 31.385 pessoas habitando a cidade de São Paulo que devido a suas posição privilegiada, entre o porto de Santos e o interior da província, e a quantidade de estrangeiros (trabalhadores imigrantes) que chegavam para substituir a mão de obra escrava, teve um crescimento demográfico muito rápido em um espaço de tempo muito curto e após 12 anos se contabilizavam na cidade 65.000 habitantes.
Nas primeiras décadas do século xx, são firmadas as bases do desenvolvimento industrial da cidade, com o investimento do capital agrário na indústria local e São Paulo se firmava como o mais dinâmico centro comercial e financeiro da província. Nos anos 1900, as chácaras localizadas no centro histórico da cidade eram loteadas e a área urbana se expandia sem planejamento urbano prévio. Em 1916, Berry Parker, arquiteto envolvido na criação da cidade jardim de Lechtworth é chamado para traçar os planos do Jardim América, um de muitos bairros isolados criados nos princípios das cidades jardins (recuo de 6 metros da rua, recuo lateral de 4 metros, cercas de separação, ruas arborizadas), o que gerou uma colcha de retalhos onde os caminhos não se cruzavam.
O prefeito Pires do Rio contrata Francisco Prestes Maia para remediar a situação caótica, e em 1930, a pedido do prefeito Pires do Rios, publica seu planos de avenidas para a cidade e enfrenta problemas em retirar da teoria e colocar na prática suas ideias e anéis viários. Em 1940