Estudante
Segundo Asa Briggs e Peter Burke , este capítulo apresenta uma narrativa sobre mudanças na mídia, analisando a sequência dos eventos da comunicação, da década de 1450 até a de 1790, focalizando alguns acontecimentos ou grupos de ocorrências que receberam algum rótulo, tais quais: Reforma, as guerras religiosas, a guerra civil inglesa, a Revolução Gloriosa de 1688 e a Revolução Francesa de 1789, onde relatará o surgimento da esfera pública e daquilo que ficou conhecida como política cultural. (p. 80).
A reforma:
Os autores descreve que a reforma foi o primeiro e o principal conflito ideológico no qual a matéria impressa teve papel preponderante. Martinho Lutero (nascido em 1483, um frade que se tornou herege) , foi o percussor deste movimento, ele se ressentia muito do que via como a dominação italiana da "magia" da Igreja e sua comercialização. Lutero incentivou a leitura da bíblia e a liturgia em vernáculo, ele justificava esse envolvimento pelo que chamou de "sacerdócio de todos os crentes", a idéia de que cada um tivesse acesso direto a Deus sem necessidade da mediação dos clérigos. ( p. 81).
Uma contribuição essencial, para a emergência do pensamento crítico e da opinião pública, foi os vigorosos debates ocorridos ( nos primeiros anos do movimento), primeiro na Alemanha e depois em outras partes da Europa.
Repetidas vezes as disputas entre as elites levaram-nas a requisitar apoio de um grupo maior, freqüentemente descrito como "o povo", para ter uma abrangência maior , foi necessário promover debates públicos e utilizar panfletos.
Conforme Asa Briggs e Peter Burke, o termo "opinião pública" ainda não estivesse em uso no início do século XVI, a visão do povo interessava aos governos da época por motivos práticos, fosse a intenção suprimir