estudante

1ª aula de psicanalise.
Depois que Freud escreveu a interpretações dos sonho em 1900 e reformula este em 1911, ele retoma o uso dessas interpretações pela técnica psicanalítica, isso significa a preocupação que ele tinha das pessoas fazerem uso da técnica da interpretações dos sonhos de uma maneira que excluísse a regra principal da psicanalise: Associação Livre. A preocupação dele era que a interpretação dos sonhos ultrapassasse Associação Livre, então o que ele vem trazer nesse texto é o sonho só tem relevância numa analise se ele for transformado em relato, pois no momento em que eu transformo em relato é que esse sonho vai estar associado ao conteúdo do sujeito. A elaboração secundaria é transformação desse sonho em relato, porque quando eu acordo uma serie de figuras que é a figuração sem o menor sentido e quando eu vou contar aquela figuração para alguém o sujeito escolhe o que vai falar. Quando eu escolho fazer um determinado relato é porque eu já selecionei o material, porque no momento em que eu desloco, condenso e figuro eu tá na verdade passando a perna na censura. Quando se conta o sonho já tem o material do sujeito manifesto ali para que ela possa relatar , então Freud vai dizer que a interpretação dos sonhos não é uma arte em si, a interpretação dos sonhos só tem valor se estiver associada a regra básica da psicanalise: Associação Livre. O paciente ao contar o sonho dele, não somos nós (psicanalista) que vão interpretar os sonhos, nós sabemos das resistências dele, do romance familiar, do édipo dele, sabe do material que ele já trouxe pra analise pela associação livre. Nunca deve-se revelar o sonho ao paciente, ele que vai á partir do que ele puder associar, do que ele puder trazer e pensar naquilo que ele tá trazendo sobre o relato dele, o analista vai ajudar nesse processo. O analista não pode contar interpretação do sonho para o paciente, pois se teve que figurar, se teve que passar pela censura é porque ele não pode saber que aquele matéria