estudante

CAPITULO 1 – O INDÍVIDUO, SUA HISTÓRIA E A SOCIEDADE O indivíduo nunca teve tanta importância nas sociedades como nos dias de hoje. Antes, estava inserido no grupo a que pertencia (família, Estado, clã, etc.) Quando analisamos as diversas formas de sociedade e como elas se organizaram historicamente, percebemos que só na modernidade a noção de indivíduo ganhou relevância; também a Reforma Protestante (século XVI) influenciou na liberdade individual colocando o homem em contato direto com a divindade, sem ter intermediários (antes, havia compra de indulgências). Mais parte, com o desenvolvimento do capitalismo e do pensamento liberal, séc. XIX, a ideia de indivíduo e de individualismo firmou-se definitivamente, pois colocava a felicidade humana no centro das atenções, e passou a se expressar em toda a sua materialidade. (bens, propriedades passaram a ter maior valor). Nossas escolhas, seus limites e repercussões. Quando nascemos encontramos prontos valores, normas, costumes e práticas sociais. No mundo do trabalho e da sociedade, há toda uma organização. A vida em sociedade é possível porque as pessoas falam a mesma língua, usam a mesma moeda, submetem-se a leis e tem hábitos em comum, etc. O ser individual e o ser social (que compartilhamos) não estão separados em nós. Construímos a sociedade a partir das relações sociais. Há interdependência entre a vida de cada um, sua história e sua biografia e a vida em sociedade – o contexto social mais amplo. Quando votamos em alguém num processo eleitoral somos influenciados por amigos, participamos de reuniões, comícios, entre outros vários fatores sociais, como o partido que se organizou para escolha daquele candidato. As decisões de um indivíduo podem levá-lo a se destacar em certas situações históricas, construindo o que se costuma classificar como uma trajetória de vida notável, mas não existem determinismos históricos ou sociais que o levam a isso. Pode ser obstinação ou talento ou