Estrutura e organização

Síntese
A oportunidade de conviver neste contexto, nos oferece elementos para a compreensão de que respeitar e valorizar as diferentes étnicas e culturais não significa necessariamente aderir aos valores do outro, mas sim, respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que, em si, é devido a todo ser humano, por sua dignidade, sem qualquer discriminação.
O desafio da Pluralidade Cultural é respeitar os diferentes Grupos e culturas que compõem o mosaico étnico brasileiro e mundial, incentivando o convívio dos diversos grupos e fazer dessa característica um fator de enriquecimento cultural. Com ela propomos os respeitar as diferenças, enriquecer-se com elas e, ao mesmo tempo, valorizar a própria identidade cultural e regional. Também lutar por um mundo em que o respeito às diferenças seja a base de uma visão de mundo cada vez mais rica para todos nós.
Dentro da Pluralidade Cultural abrimos espaço para estudar sobre preconceito, racismo, o índio, imigração, as diversas religiões, como o judaísmo, o catolicismo, os protestantes, e o islamismo. Pluralidade Cultural, não é a divisão ou o esquadrinha mento da sociedade em grupos culturais fechados, mas o enriquecimento propiciado a cada um e a todos pela pluralidade de formas de vida, pelo convívio e pelas opções pessoais, assim como o compromisso ético de contribuir com as transformações necessárias à construção de uma sociedade mais justa. Reconhecer e valorizar a diversidade cultural é atuar sobre um dos mecanismos de discriminação e exclusão, entraves à plenitude da cidadania para todos e, portanto, para a própria nação.
É importante frisar que os tratados , convenções e declarações da ONU tomam como base a Declaração Universal do Direito da Pessoa Humana, compreendida mundialmente como uma pauta comum, ainda em construção.
No Brasil, algumas iniciativas já tratam ou trataram da “temática” em projetos específicos e pontuais. A constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988 é uma das mais avançadas