estrutura social

Questão 1
O cientista social Charles Tilly escreve sua obra Capital, Coerção e Estados Europeus, sobre o aspecto da trajetória histórica da instituição, trazendo à discussão a formação dos estados modernos. Define os estados como “organizações que aplicam coerção, distintas das famílias e dos grupos de parentescos e que em alguns aspectos exercem prioridade manifesta sobre todas as outras organizações dentro de extensos territórios.” (TILLY, 1996, p. 46) O autor entende que “por de trás das mudanças geográficas das cidades e estados atuava a dinâmica do capital e da coerção”, (TILLY, 1996, p. 50) também por meio da preparação da guerra e posição dentro do sistema internacional, o qual caracteriza a dominação do Estado Moderno.
Segundo Tilly, o capital define o campo de exploração e que sua acumulação seria capaz de produz o crescimento urbano, o que culminaria em um numero maior de famílias dependentes das classes poderosas. Na visão do autor a respeito da coerção, esta define o campo de dominação, e se daria através do estado, por meio das regras, padrões, condutas, modelos morais. Salienta ainda que “combinações diferentes de capital e coerção produziram tipos muito distintos de estados.” (TILLY, 1996, p. 64) Por meio dos quais o autor explana os processos políticos e as ações coletivas, as mudanças estruturais que ocorreram por meio das disputas de poder, através de vários grupos.
A relação do governo e a de centralização para com os civis, que tem uma importância significativa, cedendo pessoas para as formações de exércitos, e na capitações dos tributos e impostos. O que acarretou uma serie de revoltas e batalhas, fazendo com que as tensões tivessem que ser negociadas entre população e estado.
Para melhor entender a trajetória histórica da instituição do estado, como mecanismo de aplicação, acumulação e concentração da coerção e do capital, no tocante conceito das prospectivas analise de Tilly, temos a obra de Norbert Elias em o Processo Civilizador,