estrutura fisica

1 – INTRODUÇÃO
O Sistema Único de Saúde redesenhou os modos de fazer saúde individual e coletiva no país, e tem disparado um processo de mudança no ensino-aprendizagem, tendo em vista os seus novos paradigmas. O processo de ensino-aprendizagem precisa acompanhar o desenvolvimento tecnológico na área da saúde e deve preparar o profissional para ser transformador e desenvolver sua prática social (CECCIM; FEUERWERKER, 2004).
Experimentar o SUS a partir da disciplina de Atenção a Saúde I despertou um olhar diferenciado para os cuidados a saúde. Através das aulas práticas desenvolvidas em Unidade Saúde da Familia foi possível fazer a aproximação das Politicas de Saúde, dos principios e diretrizes que sustentam o sistema. No entanto, sabe-se que, assegurar o acesso universal, a integralidade a a equidade do assistencia, tem sido um grande desafio para os gestores e profissionais de saúde. Muitas transformações aconteceram, mas ainda existem fragilidades que dificultam a efetivação e consolidação do novo modelo de atenção voltado para humanização, fortalecimento do vinculo, responsabilização dos profissionais e coordenação dos cuidados, e que não conseguem ser gerenciadas ou financiadas.
Durante a experiência foram observados vários problemas relacionados a territorialização, intersetorialidade, controle social, gestão de pessoas, e aspectos epidemiologicos. Mas um problema que é negligenciado pelos atores do cenário da saúde local, mesmo sendo elemento importante para ossibilitar a qualidade das ações de saúde e comum a realidade do Distrito Sanitário V do municipio de João Pessoa, foi a falta de infraestrutura nas USF.
Uma infraestrutura de qualidade, com equipamentos adequados disponíveis, assim como recursos humanos capacitados, materiais e insumos suficientes para prestar atendimento são de extrema necessidade para a realização da prática de saúde na Atenção Básica (PEDROSA et al., 2011). De acordo com a percepção sobre as Unidades de Saúde à Família Cidade