Estresse

Naquela época os empregados eram tratados como máquina humana. Não tinham direito ao descanso, trabalhavam na velocidade que o gerente ou o dono (patrão) queria, pois mandava aumentar a velocidade da esteira ou linha de produção.
Não tinham nenhum respeito ou consideração da parte patronal, o que interessavam a eles era a produção a ponto do nosso personagem ficar doente com uma crise nervosa e ser internado, e depois de curado estava desempregado sem nenhuma garantia trabalhista para começar uma nova vida.
E assim deu início as revindicações trabalhistas, mas sendo preso por isso, e no final saiu da cadeia sem saber pra onde ir, e assim começar de novo mais uma vez.
E foi preso várias outras vezes sem a perspectiva de uma vida melhor, pois já naquela época os trabalhadores faziam greve, quando pensava que estava tudo bem começavam as greves de novo, e de novo ele não perdia as oportunidades que surgiam sempre trabalhador e atrapalhado estava metido em mais uma confusão, e lá ia ele de novo pra cadeia, que naquela época se resolvia tudo na delegacia, e naturalmente o operário é que não tinha razão.
E desse modo foi sua trajetória bastante difícil, mas nunca desistiu de lutar.
A DIFERENÇA DO ESTRESSE DAQUELA ÉPOCA, PARA O ESTRESSE DE HOJE É QUE:
Naquele tempo o estresse era tratado como chilique , ou crises nervosas, e por não terem direito de nada e a nada, ficavam só no modo escravo do trabalho, pois onde não tem direitos não tem liberdade e onde não tem liberdade conceitua-se a escravidão.
Mas de qualquer forma o estresse dele (o personagem) era menor do que o estresse de hoje. O de hoje envolve todas as circunstâncias da vida Moderna.
Hoje em dia tememos a Competitividade e a Segurança Sociais, a Competência Profissional, a Sobrevivência Econômica, as Perspectivas Futuras e as Infinitas Ameaças Abstratas e Reais, tais como o Desemprego, os Preços Altos, das Dificuldades para a Educação dos Filhos e com a Incerteza de Um Dia Melhor, pois a Violência, a