Estagio, Corporeidade E Inclusão
Quando um bebê nasce, seu cérebro é uma cofusão de neurônios todos aguardando para serem tecidos na intricada tapeçaria de mente. Eles são puros e de um potencial quase infinito, circuitos não programados, que um dia poderão compor músicas.
A criança e a música Toda criança gosta de música. Desde a mais lenta canção de ninar que embala o sono do bebê, até a música agitada, como uma bela música para dançar. É de todo conhecimento que projetos como coral infantil e dança, tem aberto novas perspectivas para crianças, carentes de escolas em horários alternados aos de escola regular, contribuem para evitar deslizes e perigos que a rua promove, incitando crianças e adolescentes ara exercerem uma cidadania exemplar e digna de ser vivida, motivando- os a manter a chama da vida, por meio da musicalidade como estratégia recuperadora. Ao longo da historia humana, inúmeros filósofos, psicólogos, pedagogos, enfim, pensadores de todas as vertentes do conhecimento e até pessoas comuns teorizaram, escreviam ou falaram da importância da música para a humanidade. Os filósofos pré- socráticos davam tanta importância à música que muitos a viam como o elemento que dava ordem ao Universo, que harmonizava o caos inicial do qual o mundo foi originado (...). A música, no entanto, antecede à Antiguidade Clássica. Conforme dados antropológicos, as primeiras músicas seriam usadas em rituais como nascimento, casamento, morte, recuperação de doenças e fertilidade. Como desenvolvimento das sociedades, a música passou a ser utilizada também em louvores a líderes, como as executadas nas procissões reais no Egito antigo e na Suméria. Atualmente, a música pertence ao universo das belas artes, pois se manifesta pela escolha dos arranjos e combinações de sons. É considerada ainda ciência na medida em que as relações entre os elementos musicais são relações matemáticas e físicas. No que tange à sua definição, Houaiss (apud BRÉSCIA, 2003, P.25) diz que a música é