Espiritualidade
Ricky Kurth I Parte Discernir a vontade de Deus é sem dúvida um assunto de interesse universal entre os crentes. Que crente não procurou a vontade de Deus ao fazer as grandes decisões na vida do tipo: "Onde devo morar?", "Com quem devo me casar?" ou "Qual emprego devo aceitar?" Então, desejando agradar a Deus em todas as coisas, nós também procuramos saber a Sua vontade nas áreas do dia-a-dia da vida, tais como: "Qual marca de carro devo comprar?" ,"Devo consultar com qual médico?" ou "Qual encanador devo contratar? " Portanto, além de procurar discernir a vontade de Deus, também procuramos entender a vontade de Deus em áreas sensíveis como: "Porque uma tempestade atingiu a minha casa e não a casa do meu vizinho?" e "Porque meu filho tinha que morrer?". Estas últimas perguntas podem abalar um filho de Deus e não ousamos ser superficiais com elas. Nesta série de artigos daremos sugestões a estas perguntas para serem consideradas e esperamos providenciar conforto no entendimento da vontade de Deus, e direção na procura dela. Talvez seja melhor começar rejeitando alguns métodos de discernir a vontade de Deus que são comuns ao povo de Deus, mas os quais consideramos fraudulentos e até perigosos. Um destes métodos, talvez encontrado entre crentes imaturos, é ilustrado em Ezequiel 21. "E veio a mim a palavra do Senhor dizendo: Tu pois, ó filho do homem, propõe dois caminhos, por onde venha a espada do rei de Babilônia: ambos procederão de uma mesma terra, e escolhe um lugar; no cimo do caminho da cidade e o escolhe. Um caminho proporás, por onde virá a espada contra Rabá dos filhos de Amom, e contra Judá, em Jerusalém, a fortificada" (Ez.21:18-20). O Senhor está pedindo a Ezequiel construir um auxilio visual, um modelo para ilustrar a mensagem de Deus para Israel. Todo professor da escola dominical sabe o valor do auxilio visual para ensinar crianças, e Deus tratava o povo de Israel como crianças. É por isso que a frase "os filhos de