Espanção do islamismo

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A expansão do Islamismo
A expansão dos árabes muçulmanos foi uma das mais fulminantes da História. Em um curto espaço de tempo, os árabes conquistaram um império mais vasto que o Império Romano em seu apogeu. Os elementos explicativos dessa rápida conquista foram: a explosão demográfica dos árabes, a atração pelo saque (botim), a centralização política e o fanatismo religioso. Além disso, deve-se considerar a fraqueza dos adversários: o Império Bizantino e o Império Persa vinham se desgastando numa luta secular; o Império Romano do Ocidente havia desaparecido; e os remos bárbaros germânicos eram demasiado fracos para conter os muçulmanos.
As primeiras conquistas foram feitas pela dinastia Haxemita, constituída pelos familiares de Maomé, sendo Meca a capital do Islamismo. Maomé unificara a Arábia em termos religiosos e seu sogro Abu Bekr (pai de Aisha), eleito seu sucessor, realizou a unificação política. Ornar, segundo califa, ampliou as conquistas, ocupando a Síria, a Palestina, a Pérsia e o Egito. Ornar pereceu assassinado pela família Omíada, que disputava o califado aos Haxemitas. Ali, marido de Fátima, filha única do Profeta, foi o último dessa dinastia. Em seguida, os Omíadas controlaram o califado e mudaram a capital para Damasco; seu primeiro califa foi Otman.
A dinastia Omíada impulsionou a expansão em direção ao Ocidente. Depois de ocuparem o norte da África, os árabes, também chamados sarracenos, invadiram a Espanha, em 711, obrigando os visigodos a recuar para a região das Astúrias. Mas os francos, chefiados por Carlos Martelo, impediram em Poitiers, em 732, que o avanço muçulmano submergisse a França. Não obstante, todo o sul do país caiu em poder dos invasores, assim como as ilhas da Córsega, Sardenha e Sicffia.
Nesse momento, em Damasco, os Omíadas eram substituídos pelos Abássidas, que transferiram a capital para Bagdá. Na Espanha, surgiu o califado independente de Córdoba. Era o início da cisão política do Islamismo, que terminaria por se

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