Dependentes quimicos

1. INTRODUÇÃO

A necessidade de se promoverem as garantias constitucionais de proteção aos cidadãos, tendo em vista que o vicio de substancias químicas se tornou uma doença que limita à própria sobrevivência dos dependentes, fez com que o próprio Poder Público interviesse na lógica do Estado, criando medidas de proteção, na busca de tratamento dos dependentes e seus familiares.
Entende-se imprescindível, nessa perspectiva, o resguardo aos direitos fundamentais dos indivíduos, posto que no Estado que se julga Democrático de Direito, cada ser humano deve ser considerado como um fim em si mesmo, merecedor de toda proteção e tutela por parte do Estado, condição que só se concretiza quando se permite um acesso igualitário de todos aos bens essenciais à sua vida e sobrevivência digna.
Nesse contexto, o presente trabalho pretende analisar o poder de destruição que o crack possui sobre seus dependentes e seus familiares, e ao mesmo tempo em que este representa um grave problema social que precisa ser enfrentado não apenas pelo poder publica, mas por toda sociedade.
Ao final tentar-se-á demonstrar qual a melhor interpretação, do contexto que cresce cada dia mais o numero de dependentes não só na Brasil, mas em todo mundo, uma vez que é uma droga com um forte poder de destruição, de custo barato, e com um efeito de duração menor, mas que leva a morte.

2. QUESTÃO SOCIAL SOBRE O CRACK

Dentre as drogas ilícitas mais consumidas no Brasil, o crack é a que gera mais usuários compulsivos. Segundo especialistas, os danos sociais, que o seu consumo e comércio causam são muito superiores àqueles provocados pela maconha, a cocaína em pó ou o êxtase.
Neste sentido nas palavras de Sapori, professor de Ciências Sociais da PUC Minas:

O Brasil precisa de um programa nacional de controle do consumo de crack, com campanhas massivas de prevenção, plano emergencial de atendimento ambulatorial e de internação a usuários compulsivos e ações policiais