Escolarização de meninas nas vilas do maranhão oitocentista (1831-1840)

3830 palavras 16 páginas
ESCOLARIZAÇÃO DE MENINAS NAS VILAS DO MARANHÃO OITOCENTISTA (1831-1840)

SCHOOLING OF GIRLS IN THE INTERIOR MARANHÃO EIGHT HUNDRED (1831-1840)

Elisângela Santos de Amorim[1] José Fernando Manzke [2] Universidade Federal do Maranhão – UFMA

RESUMO

Este artigo versa sobre dois mecanismos para escolarização no Maranhão oitocentista: leis e Regulamentos de Instrução Pública e Relatórios da Presidência da Província. Tem o objetivo de contribuir para o conhecimento do processo de educação de meninas e mulheres no Maranhão do século XIX. O estudo busca ampliar o debate sobre a importância ou não de escolarização de mulheres com a implantação de cadeiras de primeiras letras para elas, no interior do Maranhão, destacando-se as localidades como Caxias, São Bento, Guimarães, Rozario, Itapecurum-mirim, Viana e S. Bernardo do Brejo, a partir da promulgação do Ato Adicional de 1834. Este diploma legal atribuiu às províncias a responsabilidade pela educação primária e secundária num momento em que, de acordo com historiadores da educação, procurava-se afirmar a necessidade da escola. Produções históricas recentes apontam que no período regencial de 1831 a 1840, a ideia de educar e instruir a população livre por meio das instituições escolares adquiriu consistência no âmbito das províncias. Para isto, nos apoiamos em ferramentas de pesquisas no campo da história da educação, que possibilitaram uma renovação teórico-metodológica na produção educacional, especialmente no que concerne ao alargamento da concepção de fontes e novos procedimentos de análise. A recente publicação (Castro, 2009) com um vasto conjunto documental, composto por Leis e Regulamentos no Maranhão do século XIX, oferece um repertório bibliográfico que nos instigou a compreender a construção social da escola maranhense, em especial, a implantação de cadeiras de primeiras letras

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