erkson

ERIKSON

ESTÁGIO 2
AUTONOMIA X VERGONHA E DÚVIDA
(1 a 3 anos aproximadamente)

A autonomia envolve o senso de domínio da criança sobre si mesma e sobre seus impulsos. Os bebês adquirem um sentimento de que são separados dos outros. “Eu”, “você”, “mim” e “meu” são palavras comuns usadas pelas crianças durante este período. As crianças têm a opção de reter ou liberar, de serem cooperativas ou teimosas. Este período coincide com o estágio anal do desenvolvimento, em Freud. Para Erikson, este é o momento em que a criança retém suas fezes (retenção) ou as elimina (liberação); ambos os comportamentos têm um efeito sobre a mãe. No 2º e 3º anos de vida, a criança aprende a caminhar sozinha, a alimentar-se por si mesma, a controlar o esfíncter anal e a falar. Esta maturação estabelece o tom para este estágio do desenvolvimento. Se os pais permitem que a criança funcione com alguma autonomia e apóiam, sem superproteger, o bebê adquire autoconfiança e sente que consegue controlar a si mesmo e ao mundo ao seu redor. Mas se a criança é punida por ser autônoma ou é excessivamente controlada, sente-se irada e envergonhada. Se os pais demonstram aprovação quando a criança mostra autocontrole, a auto-estima é aumentada e se desenvolve um sentimento de orgulho. O controle excessivo por parte dos pais, ou a perda do autocontrole, também chamada por Erikson de impotência anal e muscular, produz um sentimento de dúvida e vergonha. A vergonha implica que a pessoa é olhada “de cima” pelo mundo ao seu redor. A criança explora o sentimento infantil de ser pequena quando fica em pé pela 1ª vez. Sentindo-se pequena, a criança é facilmente envergonhada por fracas experiências de cuidados parentais.

Autonomia:
O estágio em que as crianças tentam se tornar seres autônomos frequentemente é chamado de “os terríveis 2 anos”, referindo-se à obstinação que demonstram durante esta fase. Caso a vergonha e a culpa predominem sobre a autonomia, podem ocorrer dúvidas compulsivas. A