equipamentos eletricos

Sabemos que existem vários fenômenos no cotidiano que estão relacionados ao estudo da eletrostática e que muitas vezes passam despercebidos. Esses fenômenos podem ser usados como ferramentas no ensino de Física em sala de aula, como experiências simples e de baixo custo que permitem ao aluno identificar um campo elétrico em torno de um corpo eletrizado. Sendo assim, o aluno estará visualizando um fenômeno estudado, na maioria das vezes, apenas teoricamente e através de ilustrações.

Esta aula tem por objetivo estudar os conceitos da eletrostática através de experimentos realizados dentro da sala de aula, utilizando apenas materiais simples e de fácil aquisição.

Na sala de aula

Tempo aproximado: 20 minutos

Desde a antiguidade os fenômenos elétricos vêm aguçando a curiosidade dos cientistas, filósofos e também de pesquisadores. Tales de Mileto observou as propriedades do âmbar que, ao ser atritado a um pedaço de lã, atraia pequenos objetos. Hoje sabemos que o âmbar, assim como outros materiais, quando atritado, fica eletrizado (com falta ou excesso de elétrons).

Quando um corpo está eletrizado negativamente, está com excesso de cargas elétricas negativas, e atrai outros objetos eletrizados positivamente. Quando um corpo está eletrizado positivamente, dizemos que ele está com falta de elétrons, e atrai outros objetos eletrizados negativamente. Aproximando um objeto eletrizado de um eletroscópio de folhas (instrumento utilizado para detectar se um corpo está eletrizado), as folhas do eletroscópio se afastam por indução eletrostática, indicando a eletrização do corpo.

Um corpo pode ser eletrizado de três formas: por atrito, por indução e por contato.

Na eletrização por atrito, após a eletrização, os corpos permanecem com cargas de sinais opostos. Na eletrização por indução, os corpos permanecem com cargas iguais após a eletrização. Na eletrização por contato, os corpos ficam com a mesma distribuição superficial de cargas elétricas.

Na sala de