Epistemologia e doxa

Em todas as áreas do conhecimento humano, sabemos que existem seus conceitos, suas fundamentações, seus discursos e seus métodos; que formulam a estrutura e o princípio básico de todas as ciências existentes, sendo elas biológicas, humanas ou exatas.Analisando o ramo da Filosofia, temos duas distinções que são o conhecimento verdadeiro e científico no âmbito racional e a crença comum ou opinião popular no âmbito individual. Sendo assim é de extrema importância, perante os conceitos mencionados distingui-los e analisá-los de modo crítico dentro do contexto filosófico.
Na Filosofia Clássica, foi utilizado o termo doxa pelos retóricos gregos como ferramenta para formação de argumentos através de opiniões comuns, a doxa (em oposição ao saber verdadeiro, episteme) foi utilizada pelos sofistas para persuadir as pessoas.Esta palavra nos remete a uma visão distante da racionalidade, uma vez que opinião pode ser sustentada por bases individuais e não universais, tendo uma variação conceitual constante de acordo com o indivíduo.A doxa em si não é verdadeira, pois é uma forma de pensamento ou crença, que não se baseia em contrastes lógicos, ou em fatos cuja veracidade é alta, mas sim em questões com enquadro fictício, sem comprovação metodológica.
O saber verdadeiro, conhecido como episteme; é uma das ramificações da teoria do conhecimento, definida também como Epistemologia, que em sua essência estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento. Por ser um campo que abrange novas perspectivas e horizontes, inserindo e priorizando o conhecimento a priori ao invés do a posteriori, conclui-se o uso da razão visando a busca pela verdade, por reflexões críticas que promovem universalidade com preceitos reflexivos, filosóficos e abstratos.
Em suma, podemos dizer que doxa é a falha do filósofo, pois sua relação com a Filosofia não traz nenhum acréscimo produtivo, já sabemos que a mesma não faz bom uso da razão, pode parecer em determinados contextos como