Ensino de artes na eja
Márcio André Ribeiro.
RESUMO:
Em todas as etapas do ensino regular, o ensino de Artes é tido como um fator de interação e inclusão do aluno a um universo ilimitado. A utilização na EJA da mesma metodologia, sua aplicação e resultados esperados, são questionamentos levantados diante de um contexto de âmbito municipal. A inquietação provocada pela ausência do poder publico e ineficiência profissional são fatores primordiais que nutrem tal discussão.
PALAVRAS-CHAVE:- música - educação pela arte – contexto social - inclusão
INTRODUÇÃO:
O ensino de artes na Educação de Jovens e Adultos, no contexto educacional brasileiro, tem um significa muito maior que apenas uma disciplina curricular: ela esta diretamente ligada a integração a um mundo, que mesmo presente no dia a dia, está muito distante do aluno. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que regulamenta a Educação Básica, na qual a EJA esta inserida diz, “O ensino de Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.” (Art. 26, §2º)”. Essa obrigatoriedade ficou mais particular apenas com a Resolução CNE/CEB n.º 1, Art. 18, 5 jul. 2000 que diz:
“Respeitando o Art. 5º desta resolução, os cursos de Educação de Jovens e Adultos que se destinam ao Ensino Fundamental deverão obedecer em seus componentes curriculares aos Arts. 26, 27, 28, 35 e 36 da LDB e às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.”
Mas por trás da fria legislação, está toda uma intenção de integração sócio-educacional, onde a arte é usada para o desenvolvimento psico-social e valorização do aluno e de seu semelhante.
As relações humanas, suas idealizações, sucessos, frustrações, expressões religiosas e profanas estão diretamente ligadas a arte. Estudos psicológicos apontam as