Ensino da dança no ensino fundamental

A importância do Ensino da Dança na Educação Infantil e Séries Iniciais
È através dos movimentos que a criança toma conhecimento do ambiente que a cerca.
Um programa de dança, educação, segundo Nani (1995) deve obedecer a um nível hierárquico, com progressões pedagógicas.
Devem-se respeitar os movimentos naturais, gerar estímulos, desafios e constante motivação.
As atividades de acordo com Le Boulch (1982) devem partir de movimentos naturais como correr, andar, rolar, entre outros, partindo de exercícios simples para complexos, dos espontâneos aos construídos, menos intensos para os mais vigorosos, com aumento gradativo, poucas repetições, ritmo lento, com direções e sentidos em relação ao espaço, força e qualidade muscular.
O conhecimento dos movimentos e seus significados auxiliam o professor a estruturar atividades relacionadas à dança e a inseri-las em sua prática educativa como complemento das disciplinas curriculares, forma de desenvolvimento cultural e corporal sensibilização.
As atividades que utilizam o movimento têm a função de integrar, propor possibilidades de encontro consigo mesmo, com o mundo e com o conhecimento. A criança toma conhecimento de um universo de informações e sensações através de seus movimentos.
De acordo com Negrine (2002, p.21) as práticas corporais não são bem vistas como fator de desenvolvimento e aprendizagem, e não são consideradas como meio de saúde no sentido amplo do termo.
Isadora Duncan (idealizadora da dança moderna) responde ao ser questionada sobre quando começara a dançar: “No ventre da minha mãe”, enfatizando que a dança é uma manifestação instintiva do homem e deve ser incentivada.
Marques (2003,p.21) pondera que, “embora não se aceite mais o preconceito em relação ao contato com o corpo e com a arte, as gerações que não tiveram dança na escola muitas vezes não conseguem entender o seu significado e sentido em contexto educacional”
De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil: