Enigma de Kaspar Hauser

O Enigma de Kaspar Hauser.
O filme retrata um jovem que foi mantido em cativeiro quase que durante sua vida inteira. Foi abandonado, e encontrado por um homem, e para ninguém saber de sua existência, o manteve preso. Kaspar não sabia falar, escrever, andar, se comportar, pois jamais havia convivido em meio as pessoas, possuía apenas um cavalinho de brinquedo, daí possuía uma adoração por cavalos, até por ser o único animal que conhecia. Aprendeu a escrever seu nome e a dar alguns passos, e logo fora enviado para servir como cavalheiro. Quando capitão o viu, reparou que não possuía condições de ser cavalheiro como dizia sua carta.
A sociedade então começou a ensina-lo a seus modos, como se comportar, a comer, a falar, e até mesmo a tocar piano. Alguns o viam como aberração, foi até apresentado em uma espécie de circo, onde foi caracterizado como enigma. Kaspar até conseguiu se desenvolver, mas aparentemente possuía mentalidade de uma criança, talvez pelo fato de passar tanto tempo isolado, seu desenvolvimento deve ter se dado desde o começo como se fosse uma criança. O que assemelha a sócio histórica é que, na sócio histórica o desenvolvimento se dá partir de seu meio. Kaspar foi ensinado a partir do que sabiam e tinham visto, e não era aceito novos descobrimentos, como foi mostrado na parte em que um professor tenta testar seu conhecimento lógico. Kaspar, convivia muito com a governante de onde morava, e acabou aprendendo crochê, os homens ficaram indignados, mas não observaram que ele aprendia o que via.
Compreende-se que desde que nascemos somos dependentes socialmente das outras pessoas, e entramos em um processo histórico, que de um lado, nos oferece o que o mundo oferece e as visões sobre ele e, de outro, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mundo que o cerca. Como exemplo pode-se dizer quando Kaspar vê a torre e diz q ela é pequena e que seu quarto não era lá, pois em seu quarto via paredes a esquerda, a direita, para traz e para frente,