engenheiro

Desde as primeiras aulas de educação ambiental, avaliei alguns conceitos e idéias como abstratos, porém coisas que foram se encaixando com o passar do curso, fazendo sentido e mais, sendo complementadas e compartilhadas com as experiências alheias... A saída de campo, essecialmente a atividade trilha da vida realizada durante a mesma, me fizeram avaliar as situações com “outras lentes de óculos”. O contato com a natureza, o simples fato de estarmos “desligados” do mundo,de pés no chão, ou até na primeira roda, de mãos dadas observando o meio ao nosso redor, tudo isso me fez perceber de uma certa forma a imensidão do mundo em que vivemos, contando com o fato de sermos apenas uma “gota” em meio a um oceano inteiro, e por outro lado a sintonia das coisas, as relações entre nós e a natureza, nós e o próximo... Confesso que quando partimos para o início da atividade de trilha, todos com os pés no chão, no início parecia um pouco desconfortável, porém aos poucos, a sensação de estar em sintonia com a natureza foi nos deixando a vontade e o que antes representava um pouco de medo, foi sendo substituído por satisfação e bem estar. Medo que voltou a ser percebido no início da trilha, quando vendamos os olhos e nos vimos “obrigados” a enxergar com os outros sentidos, perceber o meio, relacionar-se, e principalmente entender o que estava acontecendo, compreender uma relação das aulas teóricas, da didática proposta e da prática que estava sendo realizada. Ao adentrar no portal, me senti insegura com relação a estar fazendo as coisas da forma correta, por estar passando por uma vivencia inédita em minha vida, tive a impressão de que estava fazendo algo errado, sem saber que o que eu esperava ser apenas uma nova proposta didática estaria por representar uma experiência muito marcante pra minha vida. Com o andar da trilha, mesmo de olhos vendados, foi possível a percepção de um significado de evolução do homem nos objetos encontrados, partindo de materiais como