Energia nuclear

INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
A energia elétrica é um bem indispensável em nossa sociedade. O país tem a maior capacidade de armazenamento de água no mundo, sendo altamente dependente da energia gerada através da hidroeletricidade que, segundo o MME (Ministério de Minas e Energia) reune cerca de 75% de sua demanda. Esta predominãncia faz com que os custos de geração sejam menores que em países com maior diversidade de fonte de energia. No entanto, esta dependência da energia hidrelétrica, torna o Brasil bastante suceptivel à escassez de chuvas, em anos de seca, como ocorreu na crise energética de 2001-2002.
Em 1969, após o tramite da historia o Brasil deu inicio a implementação da primeira usina nuclear (Angra I), que por justificativa de escassez da energia, tendo em vista que o potencial hidráulico já apresentava alta exploração o Brasil ingressou na obtenção de alternativas para o fornecimento de sua matriz energética.
Pela experiência de operação e a constatação da eficiência de superação de muitas das usinas em funcionamento no Brasil, levou o pais em busca de melhoria tecnológica e avanços na indústria nuclear. Portanto no ano de 2008, o governo federal criou o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, com a função de alcançar metas e diretrizes para aprimoramento dessa tecnologia. Com o intuito de atender o PDE 2007/2016 (Plano Decenal de Energia) o Brasil iniciou a construção da terceira usina nuclear (Angra III), com uma capacidade de fornecimento de 1405 MW.
O Plano Nacional de Energia (PNE 2030) prevê, com subsidio do governo federal, a necessidade de operação de mais 4 MW de origem nuclear até o ano de 2025, sendo essa proposta definida com pelo menos quatro usinas nucleares, sendo duas instaladas no Nordeste e duas Sudeste.
Análises preliminares onde seria construída uma nova usina na Bahia já foram realizadas. Devido à proximidade de um gasoduto que tem um perímetro de exclusão de 8 km de cada lado, tipo de solo inadequado para