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A Ciência como forma de conhecimento

O texto aborda o conhecimento científico definido por diversos autores e com conceitos diferentes. Porém, a maior parte dos que buscam definir a ciência concorda que ao se falar em conhecimento cientifico o primeiro passo consiste em diferenciá-lo de outros conhecimentos existentes. Como falam (Lakatos e Marconi,1986:17).
A autora destaca os principais elementos envolvidos no processo de conhecer: o sujeito que conhece a coisa conhecida (que uma vez conhecida, torna-se objeto, isto é, a coisa, elemento da realidade, da perspectiva de quem a conhece para quem se torna objeto). O movimento do sujeito em direção do objeto (que é o próprio processo de conhecer) e os instrumentos utilizados neste processo. Por último ela apresenta o fato de que todo processo de conhecimento se dá no cruzamento de duas linhas dinâmicas opostas, duas atitudes básicas.
A partir desses processos podem ser distinguidos diferentes tipos de conhecimentos:
Senso comum, conhecimento adquirido no cotidiano, normalmente por experiência vivida.
O conhecimento Religioso ou Teológico, caracterizado por (Lakarto e Marconi 1986::21) como valor ativo inspiracional. Sistemático, não verificável e exato, tendo como princípio fundamental para o seu funcionamento a autoridade, pois se apóia em doutrina com proposições Sagradas reveladas pelo sobrenatural, que consistem em verdades indiscutíveis, já que na experiência religiosa está sempre implícita como atitude de fé. Santo Agostinho em seu livro escreveu a seguinte mensagem: “aquilo que a verdade descobrir não pode contrariar os Livros Sagrados quer do Antigo, quer do Novo Testamento”.
Outra forma de conhecimento enfatizada é o conhecimento Artístico, (França, 1994:14, Santaella,2001:103) entendem a experiência artística diferente do senso comum, onde a forma de conhecimento é subjetiva e não objetiva, não se prepõe a ser a verdade, não propõe explicações universais e generalizáveis.
A arte, assim, está