Emergência e institucionalização do serviço social no brasil
Juliana Costa Meinerz Zalamena Acadêmica de Serviço Social da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul e-mail: julyanna.ama@gmail.com
RESUMO: O Serviço Social neste trabalho é analisado de uma perspectiva sócio-histórica, no que diz respeito a sua origem no Brasil através da Ação Católica, sua emergência ainda com bases confessionais, e por fim, a sua institucionalização a partir da década de 30, com a incorporação dos assistentes sociais em grandes instituições assistenciais como a LBA, SENAI, SESI, Fundação Leão XIII e instituições previdenciárias. Todo esse processo tem como plano de fundo a questão social, centrada nas contradições entre capital e trabalho, e suas refrações, expressas em inúmeras formas de problemas sociais.
PALAVRAS-CHAVE: Origem, emergência, institucionalização, Serviço Social.
INTRODUÇÃO
O período de emergência do Serviço Social, bem como sua posterior institucionalização, é de absoluta e indiscutível importância para a trajetória da profissão no Brasil. Compreender e aprofundar os conhecimentos nesse capítulo da história dos assistentes sociais é importante não só para a formação acadêmica e teórica, mas para a compreensão dos significados sócio-históricos da própria prática profissional. Nesse sentido, sabemos que o Serviço Social nos moldes atuais sofreu profundas transformações ao longo de sua trajetória, e que demorou muito para se apresentar na sua faceta contemporânea, como é ensinado e posto em prática em nossos dias. Mas não podemos de forma alguma esquecer-nos do seu período de surgimento e de legitimação, e subestimar a importância desse momento histórico, mesmo que as diferenças do Serviço Social de hoje e o daquela época, sejam nítidas e gritantes. Muito embora hoje o Serviço Social tenha rompido com a sua precursora, a Igreja Católica, e tenha assumido uma nova