Embutimento Tribology

A tribologia no embutimento:

Sempre que trabalhamos com tribologia, os pontos principais que buscamos enfatizar são atrito, lubrificação e desgaste. Dentro destes itens temos sub itens que devem ser tratados com atenção o suficiente para que a analise de qualquer problema, do ponto de vista da tribologia, seja bem precisa.

Começaremos neste estudo falando da Rugosidade. O nível de acabamento da punção que é usada na ferramenta para a execução do embutimento, é chamado de polido, que tem ainda 3 classes de polimento, N1,N2 e N3.
A punção apesar de ser feita em um material extremamente duro, ela possui uma certa ductilidade, porque no inicio do contato entre ela e a chapa há um acumulo de tensão localizada (isto se deve ao fato de o primeiro contato ser pontual), que precisa ser resistida pela ferramenta, que resiste a esta tensão devido à esta ductilidade, ela é capaz de se deformar elasticamente.
Com isto, voltamos a refletir sobre a rugosidade, que com a deformação elástica dos picos de rugosidade, a mesma torna-se ainda menor. Com o tempo de uso da ferramenta, vão ocorrendo também pequenas deformações plásticas nos picos de rugosidade e em sua superfície, fazendo com que a superfície da ferramenta perca uma parte da sua capacidade de se deformar elasticamente. Apesar de isto fazer com que o produto final não seja exatamente o mesmo produto que uma ferramenta nova faria, isto não chega a ser um ponto definitivo para a troca da punção, já que algumas delas são cementadas (superfície dura e núcleo dúctil e tenaz).

Em outras palavras, com o tempo de uso a ferramenta tem a sua rugosidade total reduzida pela deformação plástica dos picos de rugosidade, acarretando na perda de parte da sua capacidade de se deformar elasticamente, podendo com isto se fazer necessária a substituição da punção.

Outro ponto importantíssimo a ser tratado é o atrito no embutimento, que existe em diversos pontos, a começar pelo contato entre a ponta da punção e a placa, que ao