Em nome da Rosa

O filme “O Nome da Rosa” se passa na baixa idade média, que tem como principal característica o fim do feudalismo e o surgimento do capitalismo na Europa Ocidental. A história se passa em um mosteiro na Itália, que abriga uma biblioteca com diversos livros considerados proibidos por conterem informações consideradas como ameaça ao segmento da doutrina cristã.
Algumas mortes começam a acontecer dentro do mosteiro. Um monge franciscano é enviado para investigar esses acontecimentos, que possuíam características semelhantes e peculiares, onde todas as vítimas eram encontradas com os dedos e a línguas roxos, o que indicava que as mortes estavam acontecendo pelo mesmo motivo. Com o passar das investigações descobre-se que a leitura de um livro envenenado era a causa das mortes na instituição. O acesso a esse livro era registro e pouquíssimas pessoas tinham acesso a ele por conter informações que prejudicariam os dogmas da igreja católica. O livro era tido como uma ameaça à igreja porque a mesma acreditava que a comédia fazia com que os homens perdessem o temor a Deus. Para garantir o controle e evitar questionamentos, a igreja não permitia que os cristãos tivessem acesso aos diversos livros da biblioteca, pois quem questionasse ou fosse contra dos dogmas da igreja era severamente punido pela inquisição criada para garantir que a igreja, que possuía laços com o poder monárquico da época, permanecesse no topo da pirâmide socioeconômica.
O filme acontece no início do século XIV, onde começava a surgir o movimento Renascentista, que possuía características completamente opostas ao teocentrismo e ao dogmatismo medieval imposto pela igreja. Foi baseado na teoria renascentista, que tinha como valores o antropocentrismo e o pensamento racional, que o monge Willian de Braskerville, usou da ciência para solucionar os crimes do mosteiro, e com isso incomodou a santa inquisição representada no filme pelo inquisidor Bernardo Gui. Foi através do pensamento racional e da ciência